O QUE OS ESCOTEIROS FAZEM?



TOLICE É VIVER A VIDA ASSIM, SEM AVENTURAS!

UMA VEZ ESCOTEIRO, SEMPRE ESCOTEIRO!


BEM VINDOS AO BLOG DE INFORMAÇÕES ESCOTEIRAS





“Que não basta apenas ir às atividades, tem que viver o escotismo, sentir o escotismo, fazer de tudo o que você aprende uma forma de pensar e de viver!”








SEMPRE ALERTA!


A VIDE DE BADEN-POWELL


Em 22 de fevereiro de 1857 nasceu, em Londres, capital da Inglaterra, o menino Robert Stephenson Smith Baden-Powell, que mais tarde seria famoso no mundo inteiro, como Fundador do Escotismo.
Sendo o mais novo dos irmãos, o menino Robert teve, na companhia dos irmãos mais velhos, uma infância muito divertida, pois Londres daquele tempo era muito diferente da grande cidade de hoje, ainda oferecia muita facilidade para folguedos ao ar livre. Assim, desde menino, Baden-Powell aprendeu, em caminhadas e excursões, a cuidar de si mesmo e ter confiança em si. Embora órfão de pai, sempre encontrou na mãe e em seus irmãos o apoio necessário, e mais tarde lembrava-se da infância, como um tempo muito feliz.
B-P.fez seus estudos em escolas públicas, onde era muito popular e querido por todos, colegas e professores. Nas férias, ele sempre aproveitava para acampar com seus irmãos mais velhos.Quando terminou os estudos secundários, Baden-Powell ingressou no exército. Como oficial de carreira viajou muito, conhecendo grande parte do mundo. Durante suas viagens conheceu tribos de guerreiros da África, os vaqueiros americanos e conviveu com os índios da América e do Canadá.
Graças à sua competência, honestidade e exemplo como líder de homens, B-P. fez carreira militar brilhante. Podemos citar principalmente a Guerra do Transvaal, em 1889,onde B-P., comandou a guarnição de Mafeking, importante entroncamento ferroviário, cuja posse era de grande valor estratégico. Acidade foi duramente atacada pelas forças inimigas durante meses.
Como havia poucos soldados regulares em Mafeking, B-P. treinou os cidadãos capazes de empunhar uma arma e para isso teve que organizar um grupo de jovens cadetes, os adolescentes da cidade que desempenhavam todas as tarefas de apoio, tais como: cozinha, comunicações, primeiros socorros, etc. Graças a esses recursos, à inteligência e coragem de seu comandante foi possível a cidade resistir a forças muito superiores, até que chegassem reforços. A maneira como os jovens desempenharam suas tarefas, seus exemplos, de dedicação, lealdade, coragem e responsabilidade, causaram grande impressão em Baden-Powell e anos mais tarde, aquele acontecimento teria grande influência na fundação do Escotismo.Graças aos seus feitos na vida militar, B-P. tornou-se herói em seu país, a Inglaterra. Durante uma viagem à sua Pátria, Baden-Powell viu alguns meninos usando em suas brincadeiras um livro, que ele havia escrito para exploradores do exército e que continha ensinamentos de como acampar e sobreviver em regiões selvagens. Coversando com os amigos ele entusiasmou-se e resolveu realizar, em 1907, na Ilha de Brownsea, um acampamento com 20 rapazes de 12 a 16 anos, onde ensinou uma porção de coisas importantes, como: primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na cidade e na floresta...
Devido aos bons resultados deste acampamento, B-P. começou a escrever o livro "Escotismo para rapazes"que, inicialmente foi publicado em fascículos e vendido nas bancas de jornais.
Os jovens ingleses se entusiasmaram tanto com o livro, que B-P. organizou e fundou o Movimento Escoteiro.Rapidamente o escotismo se espalhou por vários países do mundo. No Brasil o Escotismo foi fundado em 1910 na cidade do Rio de Janeiro, sendo chamado de "Centro de Boy Scouts do Brasil", organizado por Sub-oficiais dos encouraçados "Minas Gerais", "São Paulo" e "Bahia"que, na Inglaterra, haviam estado em contato com o Movimento Escoteiro recém criado por Baden-Powell.
O escotismo, nascido na Inglaterra, não respeitou fronteiras e alastrou-se por outros países, e já em 1920, em Londres, reuníram-se, num grande acampamento, Escoteiros de várias nacionalidades. Desde então o crescimento do escotismo foi grande e nem as duas guerras mundiais conseguiram enfraquecê-lo. Foi neste primeiro acampamento mundial, chamado de Jamboree, que 20.000 jovens aclamaram B-P., Escoteiro-Chefe Mundial.
Depois de vários anos de dedicação ao Escotismo, viajando pelo mundo e fundando Associações Escoteiras em vários países, B-P. sentiu suas forças declinarem. Retirou-se, então para uma propriedade que possuía próxima à cidade de Nairobi, Quênia, na África. Ali, na companhia da esposa, dividia o tempo entre a pintura, a numerosa correspondência e a visita de amigos. Faleceu na madrugada de 8 de janeiro de 1941, enquanto dormia.

A ÚLTIMA MENSAGEM DE BADEN-POWELL

Caros Escoteiros,


Se vocês já assistiram a peça "Peter Pan", se lembrarão como o chefe dos piratas estava sempre fazendo seu discurso de despedida, temendo que ao chegar sua hora de morrer, não tivesse tempo, talvez, de tirar do peito o que havia planejado dizer.
Passa-se o mesmo comigo, assim, embora não esteja morrendo neste momento, isto irá acontecer qualquer dia destes e desejo deixar-lhes uma última palavra de adeus.
Lembrem-se, isto será a última coisa que ouvirão de mim, portanto meditem sobre o que vou lhes dizer. Eu tive uma vida cheia de felicidades, e desejo que cada umde vocês tenha também uma vida igualmente feliz .
Creio que Deus nos pos neste delicioso mundo para sermos felizes e saborearmos a vida. Felicidade não vem da riqueza nem de meramente ter sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e satisfação dos próprios apetites.
Um passo para a felicidade é, quando joventornar-se saudável e forte, para ser útiil e gozar a vida quando adulto.
O estudo da natureza mostrará a voces o quão cheio de coisas lindas e maravilhosas Deus fez o mundo para o nosso deleite. Fiquem contetes com o que possuem e tirem disto o melhor proveito. Vejam o lado iluminado da vida ao invés do escuro.
Mas a verdadeira maneira de se atingir a felicidade é propocionando aos outros a felicidade.
Procurem deixar este mundo um pouco melhor que o encontraram e quando chegar a sua vez de morrer, poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram seu tempo e fizeram o seu melhor possível. Deste modo estejam "Sempre Alerta" para viver felizes e morrer felizes - lembrem-se sempre de sua promessa escoteira, mesmo quando deixrem de ser jovens - e que Deus os ajude proceder assim.


Do amigo,


BADEN-POWELL

A ILHA DE BROWNSEA - O 1° ACAMPAMENTO ESCOTEIRO

A Ilha de Brownsea é uma pequena ilha na costa meridional da Grã-Bretanha.

De 29 de julho a 9 de agosto de 1907, vinte rapazes e Robert Baden-Powell participaram do primeiro acampamento escoteiro da história. O lugar era a Ilha de Brownsea, na baía de Poole na costa sul da Inglaterra. Sir Percy Everett, um participante do acampamento, recorda-se deste evento “Durante o verão de 1907, o Chefe gradualmente foi completando seus planos para o acampamento. Ele teve sorte bastante para conseguir com um amigo, Sr. Charles van Raalte a cessão de uma porção da Ilha de Brownsea. A Ilha era ideal para a proposta. Ela tem aproximadamente duas milhas (3,22 quilômetros) de comprimento e uma milha (1,61 quilômetros) de largura, com muitos bosques e com dois lagos no centro e bastante do que nós chamávamos agora de “bom terreno escoteiro” e com um litoral no sudeste arenoso, onde o campo foi montado.
"Eu proponho", escreveu Robert Baden-Powell, "fazer uma acampamento com 18 meninos escolhidos para aprender "scouting" por uma semana nas férias de agosto... O acampamento, por gentil permissão de C. Van Raalte, será realizado na Ilha de Brownsea...". Como qualquer chefe escoteiro depois dele, continuou sua carta destacando o adestramento que pretendia dar aos meninos e assegurando aos pais que "todo o alimento, cozinha, higiene, etc..., seria cuidadosamente observado". Incluiu uma lista de roupas e do material necessário para acampar. Pediu que cada menino viesse para o acampamento sabendo o uso de três nós simples - nó direito, escota e volta do fiel - e providenciassem esboços dos nós que pudessem não saber. Baden Powell com jovens na Ilha de Brownsea.
Em conclusão ele escreveu: "Se você deseja enviar seu filho para o acampamento nestas condições, por favor avise-me e enviarei detalhes de como treiná-los, etc.".
Poucos dias mais tarde - em 17 de junho de 1907 - ele enviou convites semelhantes para as Companhias das Brigadas de Meninos de Bournemouth - para escolher 6 de seus membros, e para as Brigadas dos Meninos de Poole - 3 de seus membros, para juntar-se a ele - meninos de escolas secundárias, meninos de fazendas, filhos de famílias da classe operária.
Os convites para ir acampar com o famoso general Robert Stephenson Smyth Baden-Powell foram aceitos com entusiasmo. Quem não gostaria de passar uma semana com o "Herói de Mafeking" - o apelido que Baden-Powell ganhou como defensor da sitiada Mafeking durante a guerra dos Boers, na virada do século!
Ele convidou um de seus velhos companheiros de armas, o Major Keneth McLaren para que o acompanhasse como assistente.
O Chefe escolheu os rapazes, vinte no total, filhos de amigos de Eton, de escolas públicas, garotos pobres da zona leste de Londres e alguns alunos da escola secundária das vizinhanças de Bourenmouth, que foram recrutados pelo Sr. G. W. Green, de Poole, um homem que por anos trabalhou com escoteiros na sua cidade natal.
Os jovens foram divididos em quatro patrulhas: Corvos, Lobos, Maçaricos e Touros (assim estes foram os primeiros nomes usados por patrulhas escoteiras).
As patrulhas acampavam por sua conta, sob a direção de seus próprios monitores, com total responsabilidade pela sua honra de levar adiante os desejos do Chefe e com grande eficiência. Mas as memórias mais vividas de todas eram os fogos de conselho, antes das orações e do apagar das luzes. Ao redor do fogo a noite o Chefe nos contava algumas histórias assustadores, conduzia ele mesmo o canto Eengonyama e com seu jeito inimitável atraia a atenção de todos. Eu ainda posso vê-lo como ele ficava diante da luz, alerta, cheio de alegria e de vida, um momento grave, outro alegre, respondendo todas as questões, imitando o chamado dos pássaros, mostrando como tocaiar um animal selvagem, contando uma história curta, dançando e cantando ao redor do fogo, mostrando uma moral, não apenas em palavras, mas usando histórias e convencendo a todos presentes, rapazes e adultos, que estavam prontos para segui-lo em qualquer direção”.


PROMESSA ESCOTEIRA

BADEN-POWELL - FALANDO A PROMESSA ESCOTEIRA

"Prometo pela minha honra fazer o melhor possível para: Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria; Ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião; Obedecer à Lei Escoteira."
LEIS:
I.
O Escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale mais do que a própria vida.

II.
O Escoteiro é leal.

III.
O Escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e pratica diariamente uma boa ação.

IV.
O Escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais Escoteiros.

V.
O Escoteiro é cortês.

VI.
O Escoteiro é bom para o animais e as plantas.

VII.
O Escoteiro é obediente e disciplinado.

VIII.
O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades

IX.
O Escoteiro é econômico e respeita o bem alheio.

X.
O Escoteiro é limpo de corpo e alma.

"SEDE SEMPRE FIÉIS A VOSSA PROMESSA COMO ESCOTEIRO, AINDA QUANDO TENHAS DEIXADO DE SER JOVEM, E QUE DEUS OS AJUDE FAZE-LO ASSIM!" - (BADEN-POWELL)

O APERTO DE MÃO

Parece estranho que os Escoteiros se cumprimentam com a mão esquerda com os dedos mínimos entrelaçados. No entanto, o significado é que um Escoteiro confia no outro. Isso se deve a uma passagem na vida de B.P.


Certa vez, ao estender a mão direita para o chefe da tribo africana surpreendeu-se quando o indígena lhe estendeu a mão esquerda para cumprimentá-lo. Depois o chefe deu a B.P. a seguinte explicação: Aqui os grandes guerreiros se cumprimentam com a mão esquerda, largando para isso o escudo. Assim deixaram claro a sua coragem e a confiança que depositaram no outro, mesmo que esta seja o adversário. Entre nós, os guerreiros são homens de honra e os homens honrados são sempre leais.


O LEMA

O nosso lema é: SEMPRE ALERTA


O que significa que você está sempre preparado, atento, física e mentalmente, para cumprir o dever para com Deus, com a Pátria e com o Próximo.




SAUDAÇÃO ESCOTEIRA

Todos os portadores do distintivo Escoteiro fazem a saudação, uns aos outros, quando se encontram pela primeira vez no dia. O primeiro a ver o outro é quem toma a iniciativa de saudar, independente do cargo, graduação ou classe.


Os Escoteiros fazem, também, a saudação para cumprimentar autoridades e durante as cerimônias de hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional. Quando o Hino Nacional é tocado e não cantado, também, fazemos a saudação escoteira. Quando é tocado e cantado ficamos somente em posição firmes.

Na saudação, a posição dos dedos é igual ao sinal escoteiro, mas a mão toca ligeiramente a fronte do lado direito.


DISTINTIVO DA PROMESSA

O símbolo Escoteiro é a Flor–de-Lis que aponta o Norte nos mapas e nas bússolas. É o distintivo do Escoteiro porque aponta na direção certa, para o alto. Mostra o caminho do cumprimento do dever e da ajuda ao próximo. Suas três folhas, também, lembram os três itens da promessa.



Em 1907, no primeiro acampamento do mundo, a Flor-de-Lis apareceu pela primeira vez simbolizando o ideal do Escotismo. Uma bandeira toda verde, tendo ao centro a Flor-de-Lis na cor amarelo-ouro, sendo hasteada junto com a bandeira Inglesa, durante todo o acampamento. Hoje a Flor-de-Lis é o distintivo Escoteiro em todos os paises que pertencem à fraternidade mundial. A fim de distinguir uma nacionalidade da outra, muitas vezes, o emblema nacional é colocado junto à Flor-de-Lis. No Brasil, o Selo da República, com o círculo de estrelas e o Cruzeiro do Sul é usado para este fim. Sob a Flor-de-Lis há uma faixa com o nosso lema: Sempre Alerta! Sob a faixa, ou listel, há um nó. Seu objetivo é lembrar a boa ação diária, que você deve fazer em beneficio de alguém, sem outra recompensa que a de sentir-se útil.




SINAL DA PROMESSA

O sinal escoteiro é feito levantando a mão direita com a palma para frente, o polegar pousado sobre a unha do dedo mínimo e os outros dedos esticados e apontados para cima. O sinal da Promessa, com a mão direita a altura do ombro e com antebraço na posição vertical, é usado apenas na cerimônia de promessa, os dedos se apóiam, o maior sobre o menor, simbolizam que mesmo os Escoteiros mais distantes são unidos e que o forte defende o mais fraco.





SINAL ESCOTEIRO

O sinal escoteiro é feito com os dedos indicador, médio e anular, da mão direita, estendidos e unidos, mantendo-se o polegar sobre o mínimo. Os três dedos estendidos representam as três partes da Promessa Escoteira. Os outros dois, onde o maior se apóia sobre o menor, simbolizam que mesmo os escoteiros mais distantes são unidos, e que o mais forte defende o mais fraco.





100 ANOS DE ESCOTISMO


ESCOLHA O CAMINHO CERTO....


“ DIANTE DE CADA HOMEM, ABREM-SE DOIS CAMINHOS: O DO EGOÍSMO OU O DO SERVIÇO.
CADA UM TERÁ QUE ESCOLHER POR SI PRÓPRIO QUAL SERÁ O VERDADEIRO LEMA. O EGOÍSMO É MAIS CÔMODO; O SERVIÇO ENVOLVE SACRIFÍCIO.
SE UM INDIVÍDO NÃO É CAPAZ DE SE SACRIFICAR, NÃO TEM DIREITO DE SE CHAMAR HOMEM.
“MAS SE SACRIFICAR PARA SERVIR, EXPRIMINDO DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL O SEU AMOR, PODE ESTAR CERTO DE QUE A VIDA SERÁ PARA ELE UM BEM MUITO REAL, CHEIO DE FELICIDADE”

(BADEN-POWELL)

UMA PALAVRA AOS MONITORES...


“Quero que vocês, Monitores, entrem em ação e adestrem suas Patrulhas inteiramente sozinhos e à sua moda porque, para vocês, é perfeitamente possível pegar cada rapaz da Patrulha e fazer dele um bom camarada, um verdadeiro Homem. De nada vale ter um ou dois rapazes admiráveis e o resto não prestando para nada. Vocês devem procurar fazê-los todos positivamente bons. Para conseguir isso, a coisa mais importante é o próprio exemplo, porque, o que vocês fizerem, os seus Escoteiros tambem farão. Mostrem a todos eles que vocês sabem obedecer às ordens dadas, sejam elas ordens verbais, ou sejam regras que estejam escritas ou impressas; e que vocês cumprem ordens, esteja ou não o Chefe Escoteiro presente. Mostrem que conseguem conquistar distintivos de Especialidades e, com um pouco de persuasão, os seus rapazes seguirão o seu exemplo. Mas, lembrem-se que vocês devem guiá-los, e não empurrá-los.”
(BADEN-POWELL)

SISTEMA DE PATRULIAS

O Sistema de Patrulhas é o método através do qual se pratica o escotismo. O sistema de patrulhas visa promover o constante desenvolvimento dos escoteiros trabalhando sempre em pequenos grupos (patrulhas) liderados por um jovem (monitor).


Esses grupos devem ser autônomos, unidos e ter iniciativa vida e própria.

Para dar responsabilidade aos monitores e individualidade às patrulhas, todas as instruções são passadas para os monitores e nunca diretamente aos escoteiros.

Cabe aos monitores retransmitirem instruções para a sua patrulha.




MONITOR

A Missão do Monitor

Ser um verdadeiro guia. O companheiro que orienta outros rapazes o caminho a seguir com consciência e responsabilidade: esta é a SUA MISSÃO!
Dirija a sua PATRULHA no sentido de fazê-la a melhor da tropa porque assim estará ajudando a fazer melhores pessoas e entre elas você mesmo.
ASSIM:

CONHEÇA OS MEMBROS DE SUA PATRULHA:
Seu trabalho como monitor melhor dará melhores resultados quanto mais você os conhecê-los. Isto supõe que desde o seu ingresso na patrulha você tem se interessado em conhecer seus gostos, diversões, suas vidas em família e fora dela, além de saber a forma deles se portarem em relação à tropa... Que tenha visitado e falado com seus pais... Assim terão confiança em você e o considerarão como um irmão mais velho.
Lembre-se que: cada pessoa é diferente e o bom relacionamento consiste em aceitarmos essas diferenças e aproveitarmos as boas qualidades em detrimento das falhas que todos nós apresentamos e lutamos para corrigir.

CRIE E ALIMENTE O ESPÍRITO DA PATRULHA:
Conhecendo os seus membros de patrulha, será mais fácil agrupá-los em torno de você criando uma equipe unida e para o trabalho e os projetos que contribuem para o desenvolvimento da personalidade de todos. Entretanto, deixe que cada um deles tenha sua idéia própria e possam expressá-la para discussão e aprovação, sem censuras. Mantenha-os num clima de liberdade a Patrulha, não se tornando inacessível ou o único que a ter razão sobre os fatos.

SEJA UM EXEMPLO:
A chave para o seu acerto no trabalho para como MONITOR será ser um vivo exemplo do ESPÌRITO ESCOTEIRO e decidir de acordo e fielmente com a Lei e os seus princípios. Considere que não tardará em refletir seu próprio caráter em cada um dos rapazes de sua Patrulha. Eles imitarão suas qualidades... Mas também seus defeitos. Sorria e olhe para a sua patrulha e verá todos alegres, franze a sua face e verá todos de mau humor. Ensinando-lhes a ter equilíbrio e razão, não tardará a descobrir que os está adquirindo. É certo reconhecer que ninguém é perfeito, mas o seu esforço será reconhecido e considerado.
Deve considerar toda falta a Lei Escoteira como uma falta á confiança depositada nos membros de sua patrulha e a que os chefes depositam em você. Quando os Escoteiros virem que faz o devido esforço para viver a Promessa e a Lei Escoteira, eles tratarão de fazer o mesmo. A constância de seus atos fará com que se mostre racional e confiável.

SEJA UM ADESTRADOR:
Faça uma coisa sempre depois de refletir bastante. Não tolere a inatividade em você e em seus membros de patrulha, evite a monotonia nas atividades de patrulha: crie sempre algo novo.
Adestre seu Sub-Monitor para que possa conduzir a patrulha quando você não estiver presente. Provavelmente será ele quem assumirá quando você passar para o Ramo Sênior. Quanta satisfação lhe produzirá quando souber que o novo MONITOR, de que tanto gostava, tenderá a ser melhor que você, porque recebeu beneficio de sua experiência, também como terá suas idéias próprias.
Adestre constantemente os membros de sua patrulha, levando-os a seguir o programa de adestramento em etapas de classe e especialidade. Lembre-se que BP já dizia: “Nada vale no mundo a experiência adquirida, se não pudermos passa-la adiante. Se não puder ensinar por falta de conhecimento, encaminhe o rapaz para quem possa”.
Adestrar é também educar. A pessoa forma a si mesma no Escotismo. Cabe a você criar o meio apropriado para dar a seus membros a ajuda necessária.
Não deixe passar as faltas, os erros, as falhas, mas busque a razão a ocasião e a forma adequada de repreender. Toda falta deve ser reparada. Não castigue. Sugira formas de como reparar o mal já feito. É fundamental que os Escoteiros se dêem conta de que o que você diz é para o seu bem. “NUNCA DESTRUIR, CONSTRUIR SEMPRE”.
Construir um solo firme, o da vontade, e com crescimento sólido, o da amizade.

UM VALOR RELIGIOSO
Convicções firmes que se traduzem em uma piedade simples, profunda e espontânea, acompanhada de uma experiência ilimitada em DEUS. Não é suficiente Ter uma crença religiosa. É necessário vivê-la. Só assim, vivendo, a sua fé poderá influir nos seus comandados.

ÉS UM IRMÃO MAIS VELHO:
A Fraternidade Escoteira funda-se em dois princípios essenciais: a confiança mútua e a estima recíproca. Dedique-se a criar em sua patrulha o espírito de fraternidade e de confiança recíproca, de forma que seus companheiros saibam que o tempo todo você vai estar alerta para ajudá-los.
A fraternidade não exclui a firmeza. Mas firmeza não é dureza. Você é o irmão mais velho.
Seja alegre — “Não se caçam moscas com vinagre”.— menos ainda escoteiros. Que nós os ganhemos pela alegria e companheirismo.
ÉS O RESPONSÁVEL:
Ser responsável significa saber responder a todo pedido de contas, ser capaz de justificar todos os teus atos e dos membros da patrulha no cumprimento do dever.
Todo monitor é verdadeiramente responsável.

RESPONSABILIDADE POR SI PRÓPRIO:
â Dar o exemplo para poder exigir;
â Exigi mais de você do que dos outros;
â Um MONITOR jamais tem desculpas.

RESPONSÁVEL PELA PATRULHA:
â Pelo equipamento da patrulha;
â Pelo canto da patrulha;
â Pelas reuniões da patrulha;
â Pelo espírito da patrulha.

RESPONSÁVEL PELA TROPA:
â Seu lugar na Corte de Honra não é honorífico, é para participar da direção da tropa.

RESPONSÁVEL POR CADA UM DOS MEBROS DE SUA PATRULHA:
â “Em cada rapaz há pelo menos 5% de bom, e você cumpre descobri-lo e desenvolve-lo até os 90% ou 95%”.– BP.
â Esta responsabilidade requer que você siga muito de perto cada um de seus escoteiros.

RESPONSÁVEL PARA COM SEUS CHEFES:
Eles te delegaram confiança e colocaram em suas mãos uma patrulha, lhe nomeando monitor. Devem então mantê-los informado do que se passa e que você é a união entre eles e seus escoteiros. Segue o exemplo de seus chefes, como quer que seus escoteiros sigam o seu.


AS IDÉIAS ANTERIORES PODEM SER RESUMIDAS:

â SUAS ATITUDES COMO MONITOR: exemplo – fraternidade – diversão
â SUA AÇÃO: conhecer e agrupar
â SEU FIM: formar seus escoteiros
â Contribuir para que a patrulha alcance objetivos.
â Zelar para que sejam atendidas as necessidades de seus companheiros de patrulha.
â Atuar como mediador dos conflitos que ocorrem na patrulha.
â Dar consistência aos valores da patrulha: o líder personifica os valores, motivos e aspirações dos demais jovens.
â Agir como indicador das ações da patrulha.
â Se esforçar para manter a coesão.


É PRECISO SENTIR A MUDANÇA LÁ DE DENTRO

“Mudar é um ato de coragem.
É a aceitação plena e consciente no desafio.
É trabalho árduo, para hoje!
É trabalho duro, para agora!
E os frutos só virão amanhã, quem sabe tão distante...

Mas quando temos a certeza de estarmos no rumo certo,
a caminha é tranqüila.
E quando temos fé e firmeza de propósitos, é fácil suportar
as dificuldades do dia-a-dia.

A caminhada é longa. Muitos ficarão à margem.
Outros vão retirar-se da estrada. É assim mesmo...
Contudo os que ficaram, chegarão, disso temos a certeza.

Olhe bem ao seu lado. Estão com você e seus companheiros.
Eles exercem o mesmo papel que você, dentro do Grupo.
Eles também têm problemas e muitas dificuldades, como você,
têm muitas dúvidas sobre a mudança.

Você poderá mostrar-lhes como se sente e pensa a respeito das
mudanças na organização e nas pessoas.
Não feche a janela em que você está debruçado.
Convide seus colegas para estarem ao seu lado,
para que vocês possam ver as mudanças pelo mesmo ponto,
para que possam ter a mesma perspectiva.
Terá sempre alguém com você a cada dia, tentando descobrir
novas faces da mudança.

Tenho certeza de que, se assim procedermos, dentro de algum tempoEstaremos convencidos de que não é tão difícil assim MUDAR...”

FLOR DE LIS

o emblema escoteiro que tem sido usado por jovens e adultos desde que o ME foi fundado e, atualmente, em 150 países e territórios. É um dos símbolos mais conhecidos no mundo. Segundo B-P., ao ser questionado sobre a origem do mesmo, "nosso distintivo foi tirado do Pólo Norte, usado em mapas para orientá-los pelo Norte." Conforme as palavras de Lady Baden Powell, mostra a verdadeira direção a ser seguida.
No Escotismo, as três pétalas do emblema representam os três pontos principais da Promessa Escoteira. As duas estrelas decorativas de cinco pontas significam Verdade e Conhecimento.
Desta forma, o emblema serve para lembrar aos escoteiros de serem honestos e confiáveis como uma bússola, mantendo seus ideais escoteiros e mostrando aos outros o caminho a ser seguido. No emblema escoteiro mundial, o motivo básico é circundado por um cabo atado com o nó direito simples, simbolizando a unidade e fraternidade do ME em todo o mundo. Assim, como ninguém pode desfazer o nó direito, por mais que puxe, ao se expandir, o ME permanece unido. A cor do emblema é brando num fundo púrpura real. Estas cores são simbólicas em heráldica: o branco representa a pureza e o púrpura real representa a lealdade e a ajuda aos outros.
O emblema escoteiro no Brasil tem a flor de lis dourada com as armas da república, um listel branco com o lema "Sempre Alerta" finalizando com um nó simples lembrando a boa ação diária.

Forquilha: a forquilha encerra em seu simbolismo o firme propósito do Pioneiro investido em continuar enriquecendo o processo de sua vida por pensamentos e ações melhores. O tamanho da forquilha depende do tamanho de seu portador, isto é, a medida que vai do chão até a axila do portador. Ela é feita de um galho de árvore (a qual deve continuar viva após a retirada desse galho) e constitui-se de três partes:
- ponteira: representa a base de toda a vida pioneira, ou seja, o caráter sem manchas;
- haste: representa o caminho reto que o (a) Pioneiro (a) deve palmilhar em sua vida, como homem de caráter, consciente de suas responsabilidades. Os nós da haste são as dificuldades e obstáculos a serem transpostos no longo caminho de sua vida;
- V da forquilha: representa a vitória coroando uma vida digna, honesta e profícua.




CAIO VIANNA MARTINS – “O ESCOTEIRO CAMINHA COM AS PRÓPRIAS PERNAS”

Caio era um menino comum ao seu tempo, mudou-se para Belo Horizonte com a família aos oito anos, onde passou a estudar no Grupo Escolar Barão do Rio Branco até o 4º ano primário.
Ingressou no Movimento Escoteiro aos catorze anos, ao iniciar seus estudos em outra escola, o Colégio Arnaldo e Afonso Arinos, que patrocinava, na época, o Grupo Escoteiro Afonso Arinos.
No dia 18 de dezembro de 1938 o grupo organizou uma excursão de trem a São Paulo com 25 membros. Os escoteiros viajavam no vagão da primeira classe do trem noturno da Central do Brasil, que possuía no total 11 vagões, quando, por volta das 2 horas da madrugada do dia 19 de dezembro, este se chocou com um trem cargueiro que vinha em sentido contrário, provocando um terrível desastre no qual morreram cerca de 40 pessoas.
Caio, na época, monitor da Patrulha Lobo, recebeu uma forte pancada na região lombar durante o choque, o que mais tarde revelou-se mortal, mas mesmo assim persistiu em ajudar os outros escoteiros que se reuniram para decidir a melhor maneira de agir. O primeiro passo foi a procura dos membros que não haviam sido encontrados até o momento, o lobinho Hélio Marcos de Almeida Santos e o escoteiro Gerson Hissa Satuf, encontrados já mortos.
Os escoteiros continuaram prestando os primeiros socorros a todos os feridos e fazendo uma grande fogueira para auxiliar as buscas e o trabalho de salvamento. Para isso, utilizaram todo material que tinham disponível, os colchões, cobertores e lençóis dos vagões-leito, confeccionando macas e abrigo para as pessoas mais feridas.
O acidente, que ocorreu entre as estações de Sítio e João Aires, próximo à cidade de Barbacena, só recebeu socorros às 7 horas da manhã do dia 19. A equipe de socorro transportou os passageiros feridos, inclusive alguns escoteiros, para um hospital em Barbacena. Como não havia macas para todos, e ao ver ao redor dele pessoas mais necessitadas, Caio Viana Martins recusou ser levado de maca, dizendo: "Um Escoteiro caminha com as próprias pernas".
Foi andando, junto a seus amigos, até a cidade, mas, ao chegar ao hotel, sentiu-se mal e foi levado à Santa Casa, onde veio a falecer, por conta do rompimento de vísceras e um grave derrame interno.
Caio Viana Martins foi sepultado no mesmo dia, no cemitério de Bonfim, na Zona Norte de Belo Horizonte, junto ao lobinho Hélio e ao escoteiro Gérson.

UNIFORME ESCOTEIRO

"NÃO É ESCOTEIRO PORQUE SE USA UNIFORME...SE USA UNIFORME PORQUE É ESCOTEIRO"


BARRACAS

- INFORMAÇÕES RETIRADAS DO SITE DO GRUPO ESCOTEIRO NOVE DE JULHO, 25°SP-

Ao contrário do que ocorre com a maior parte dos grupos escoteiros, no G.E. Nove de Julho as tradicionais barracas de tecido montadas com estrutura de bambú não foram substituidas pelas modernas barracas tipo iglu feitas de nylon e armação de varetas de fibra de vidro.
O uso da barraca tradicional é muito mais do que uma manifestação de saudosismo e apego as tradições escoteiras, ela é parte fundamental do método de adestramento escoteiro e elemento essencial e representativo da filosofia que norteia o G.E. Nove de Julho. Ela é tão importante que faz parte do documento "Missão, visão, valores e tradições" como forma de assegurar a sua perpetuação no G.E. Nove de Julho.
Para nós a razão de ser do "acampamento padrão" é o aprendizado que se obtem no dia-a-dia através do convívio das patrulhas no desenvolvimento das tarefas cotidianas e na realização de pioneirias voltadas a tornar a rotina no campo o mais agradável possível.
Um acampamento não pode ser confundido com uma viagem turistica onde se procura basicamente conhecer novos locais, belas paisagens ou cidades exóticas. Um acampamento não é uma atividade onde se monta a barraca no menor tempo possível e depois se gasta o resto do tempo passeando. As oportunidades de desenvolvimento dos escoteiros do ponto de vista técnico, social e moral surgem exatamente na realização das atividades como montagem e desmontagem das barracas, cozinhar a própria comida, obedecer os horários da programação elaborada pela chefia, participar de jogos, caminhadas e outras atividades preparadas especificamente para proporcionar aos jovens o seu desenvolvimento.
O tempo dedicado a montagem de uma barraca tipo iglu é sem dúvida nenhuma muito menor do que aquele necessário a montagem de uma barraca tradicional e pode ser feita por uma única pessoa sem muita dificuldade. Ao contrário da "igluzinho", a barraca tradicional não pode ser montada sozinha, necessita de uma equipe entrosada e adestrada. A montagem da barraca tradicional permite que as patrulhas exercitem o sistema de patrulha, a cooperação entre seus elementos, obriga ao aprendizado da tolerância, respeito ao próximo e tudo aquilo que envolve um trabalho em equipe, uma verdadeira preparação para a vida.
O momento da montagem da barraca e toldo de cozinha é também uma oportunidade impar de colocar em prática as habilidades escoteiras no manejo no canivete, a arte de fazer nós e amarras, o manuseio de bambús e sisal, o uso da criatividade para improvisar quando necessário, o manejo de ferramantas, a técnica de cravar espeques e muito mais.

PASSO A PASSO - BARRACA

- INFORMAÇÕES RETIRADAS DO SITE DO GRUPO ESCOTEIRO NOVE DE JULHO 25°SP-

- FEITO PELO CHEFE ESCOTEIRO ROBERTO INABA -


Material necessário

01 Barraca
01 Sobreteto
01 Travessão
02 Pólos
22 Espeques
02 Bate-espeques
Sisal



Passo 1
Passar um travessão pelas alças de sustentação da barraca. Não esquecer de fechar a porta.





Passo 2
Posicionar 2 pólos de forma que a distância entre eles seja 10 cm maior do que a largura do sobreteto.



Passo 3
Medir a altura dos pólos pelo centro da porta. A porta deve estar fechada.



Passo 4
Unir os pólos ao travessão com amarras quadradas.



Passo 5
Fazer bocas de lobo pegando o travessão e os pólos. Elas servirão como estirantes na parte da frente e na de trás da barraca.



Passo 6
Apoiar a base dos pólos com o pé e levantar a estrutura puxando pelos estirantes.



Passo 7
Fixar os 4 estirantes que sustentam a estrutura. Para encontrar a posição correta dos espeques: dar 2 passos para a frente e 1 passo para o lado. Cravar os espeques no ponto encontrado.


Posição dos espequesImportante: Os espeques devem ser cravados de maneira a formar um ângulo de 45º com o solo e, conseqüentemente, um ângulo de 90º com o estirante.



Passo 8
Antes de amarrar os estirantes certifique-se de que os pólos estejam na posição vertical.



Passo 9
Prenda, aos pólos, com um pedaço de sisal, as alças frontal e traseira da barraca. Isso deve ser feito de modo que a barraca fique centralizada em relação ao travessão.



Passo 10
Fixe os estirantes às alças da barraca. Primeiro estique e prenda os dois estirantes da frente, de forma que a porta fique centralizada.



Passo 11
Prenda os dois estirantes traseiros.





Passo 12
Prenda os demais estirantes cuidando para que os espeques fiquem alinhados.




Passo 13
Coloque o sobreteto e fixe, com um pedaço de sisal, as alças centrais nos pólos.





Passo 14
Para fixar os estirantes do sobreteto repita o procedimento. Primeiro prenda os da frente, em seguida os traseiros e finalmente os demais, cuidando para que os espeques fiquem alinhados.






Passo 15
O sobreteto não deve encostar na barraca, pois, se isto acontecer, a chuva entrará na barraca.


Passo 16
Faça uma revisão geral na posição e alinhamento dos espeques. Se necessário, estique novamente os estirantes que estiverem frouxos.

SINAIS DE PISTA

Os Sinais de Pista servem para orientação durante um percurso, já feito por uma outra pessoa.




Início de pista  


        Objeto oculto nesta direção      


     Siga nesta direção
                            

     Salte obstáculo


     Siga nesta direção 2 km
                

 Água Potável


     Volte ao local de partida


Final de pista


   Perigo  


        Volte ao ponto de reunião


                Evitar              


           Voltei ao ponto de partida


        Espere      

                  
               Separamos 2 em uma direção e 3 em outra


         Água não potável 
     

             Objeto escondido a 2 passos


   Siga rapidamente

    
         Acampamento nesta direção


  Jogo começou